Coorrreeeee!!!!!!!!
Coorrreeeee!!!!!!!!
Allben, poeta, séc. XXI
a Orlando Pinho e ao Noigandres (*)
A velocidade zoompeia inacreditável in the new world no corre-corre vrummm que vrummm dos transinstantes de dédalus solares sem dias e noites néon da moderna existência da raça desumana neste sétimo selo do século XXI.
Sobre a cabeça os aviões, sob os meus pés os caminhões de aeroportos e metrôs superlotados nos engarrafamentos de automóveis a 100 km/h e trens balas nas alas da cidade sitiada por imagens em profusão das emissões de TVs orbitadas por satélites, e dados dardos informáticos transitando na virtualidade tilintar de moedas, signos imagéticos em fluxo circuladô incessante dos K-rentes aos milhões de acessos e downloads múltiplos de circunavegações no globo ocular do big-brother ligadíssimo em SOMA, a droga da felicidade do admirável mundo novo.
Um milésimo de segundo é uma eternidade na internética digitalização da história.
A cava arqueológica rebuscando a si mesma no instante em que se ultrapassa veloz, ascendente rua do teu corpo marginal de herói estampado nos chats fotoblogs V2 da des-bloguização impressa, mídia do estupefato luminoso sanguinolento dès-porto das audiências delirantes ao osso falante - bit intermitente de posts sonoros e em i-pods crer, de fé, do igrejado templo da felicidade circunscrita nos shoppings and centers templos híbridos da city drugs ex-trident que deus ex-machina, lástima do medo, grito inaudito e feito ciclo de cíclopes e ogros-logros per-captalistas da burguesa sorte que sorve-te e a consciência self-serve-se lânguida, desmelinguida da silva, selva-se quem puder é querer retroagir de rir na hora do horror, ou pro mover do (a) in DADA ser de tão surreal tao qual céu da cena tecnolvagem em saga ardente e tal fax-seta cega de pixels sobre o eixo de bilhões de cores contidas em minha moderna caixa de lápis lépidos em intenso consumo do eco-sumo até a última sílaba sibilina se bulina em estado de choque,
e viva zapeia remota, chique como uma diva da média se lhe falte class ou categorila entre as sindigatas da hora do ponto simulacro do operário de entretenimientes e dromos de rolexs em camelódromos no parque-parque tic-tac - pop me - e you em tube-se é tecer e etc o que transcorre no post tudo do futuro. Coooooooorrrrrrrrrrrrrrreeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Coooooooorrrrrrrrrrrrrrreeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
a Orlando Pinho e ao Noigandres (*)
A velocidade zoompeia inacreditável in the new world no corre-corre vrummm que vrummm dos transinstantes de dédalus solares sem dias e noites néon da moderna existência da raça desumana neste sétimo selo do século XXI.
Sobre a cabeça os aviões, sob os meus pés os caminhões de aeroportos e metrôs superlotados nos engarrafamentos de automóveis a 100 km/h e trens balas nas alas da cidade sitiada por imagens em profusão das emissões de TVs orbitadas por satélites, e dados dardos informáticos transitando na virtualidade tilintar de moedas, signos imagéticos em fluxo circuladô incessante dos K-rentes aos milhões de acessos e downloads múltiplos de circunavegações no globo ocular do big-brother ligadíssimo em SOMA, a droga da felicidade do admirável mundo novo.
Um milésimo de segundo é uma eternidade na internética digitalização da história.
A cava arqueológica rebuscando a si mesma no instante em que se ultrapassa veloz, ascendente rua do teu corpo marginal de herói estampado nos chats fotoblogs V2 da des-bloguização impressa, mídia do estupefato luminoso sanguinolento dès-porto das audiências delirantes ao osso falante - bit intermitente de posts sonoros e em i-pods crer, de fé, do igrejado templo da felicidade circunscrita nos shoppings and centers templos híbridos da city drugs ex-trident que deus ex-machina, lástima do medo, grito inaudito e feito ciclo de cíclopes e ogros-logros per-captalistas da burguesa sorte que sorve-te e a consciência self-serve-se lânguida, desmelinguida da silva, selva-se quem puder é querer retroagir de rir na hora do horror, ou pro mover do (a) in DADA ser de tão surreal tao qual céu da cena tecnolvagem em saga ardente e tal fax-seta cega de pixels sobre o eixo de bilhões de cores contidas em minha moderna caixa de lápis lépidos em intenso consumo do eco-sumo até a última sílaba sibilina se bulina em estado de choque,
e viva zapeia remota, chique como uma diva da média se lhe falte class ou categorila entre as sindigatas da hora do ponto simulacro do operário de entretenimientes e dromos de rolexs em camelódromos no parque-parque tic-tac - pop me - e you em tube-se é tecer e etc o que transcorre no post tudo do futuro. Coooooooorrrrrrrrrrrrrrreeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Allben, poeta, Séc XXI
(*) Orlando Pinho, amigo-irmão, poeta. Noigandres, grupo criador da Poesia Concreta no Brasil, no final dos anos 50 do século XX, formado por Décio Pignatari, e os irmãos Haroldo e Augusto de Campos.
